" A ópera era Fidélio. "Que desânimo", bradou o barítono erguendo-se de uma masmorra sob os gemidos de uma pedra. Vibrei com aquilo. Era justamente assim que eu via a vida. Estava tão interessado na ópera que por instantes esqueci as circunstâncias de minha doida vida, me perdendo na lúgubre e fantástica sonoridade de Bethoven e na coloração de Rembrandt que se desprendia de seu enredo" ... "Que desânimo, que desânimo!", disse eu. Verdadeiramente extraordinário."
Jack Kerouac
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
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