No meio da página
escrevo ao acaso a palavra Menina
e à sua magia,
um caminho abre-se para ela andar
E como se houvesse brotado aos seus pés
um arroio espiado
uma ponte estendeu-se para ela atravessar
Mas a menina agora parou
e do meio da ponte namora
encantadamente nas águas
a graça inacabada
de seu pequeno rosto feito às pressas
Às pressas...
A vida é assim
A vida é assim meninazinha sem nome
A vida nem dá tempo para a vida.
(Mario Quintana)
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